A diversidade de casas e atrações noturnas de Juiz de Fora influenciam a criação de nichos e estereótipos de seus frequentadores mais assíduos. Eles são alternativos (os indies, cults, hipsters), pagodeiros, “reis do camarote”, a turma do rap e por aí vai.
Cada grupo tem estilos e comportamentos próprios. “Existem noites que são mais propícias a paqueras do que outras. Geralmente, em um show de rock as pessoas vão pra curtir o som. Já em outras, como pagode, funk e sertanejo, tem mais pegação”, conta Letycia Cardoso, que além de frequentadora, ainda trabalha como fotógrafa em algumas festas da cidade.
Confira as dicas da Letycia para encontrar a festa ideal:
O Café Muzik, por exemplo, se consolida há 11 anos produzindo festas voltadas para nichos bem específicos . E é famoso em Juiz de Fora por atrair o público gay às sextas-feiras e os mais alternativos aos sábados. Não há regras, mas quem quiser encontrar com pessoas tatuadas, com cortes de cabelo mais ousados e roupas pra lá de diferentes, pode adicionar o Muzik como uma boa opção.
Há quem diga que os “hipsters” - um apelido popular para quem curte coisas que pouca gente conhece, costuma sair à noite com óculos bem grandes e gosta de ter hábitos diferentes – são mais exigentes quando o assunto é música. José Alexandre Abramo, que é DJ das festas B-Sides, Big Boss, discorda. Segundo ele, o segredo para compor uma boa playslist está na qualidade, e isso vale para qualquer tipo de público: é algo mais ligado ao segmento musical do que exigência. Aliás, eu gosto muito de tocar vários estilos musicais, sem nunca os sobrepor em uma escala de qualidade.”.
DJ José Abramo ensina como montar uma playlist de sucesso:
Por falar em música, tem uma galera que não vai só para ouvir, mas para fazer. São os frequentadores dos Encontros de MCs, que organizam a “Roda de Sexta” um coletivo de rap de Juiz de Fora, que acontece na Praça da Estação. A publicitária Amanda Messias, de 25 anos, não perde um encontro: “Chega quem quer, não tem preconceito. O preconceito é mais de quem está de fora e ainda acredita que quem faz rap é bandido”, desabafa. Ela é uma das muitas fãs de jovens de Juiz de Fora que se destacam em disputa de rappers em outras cidades. Amanda lembra dos músicos MC Oldi e Hugo de Castro: “São lindos, cheios de estilo e o mais importante, expressam atitude e talento em tudo o que cantam”, diz.
Fique por dentro de tudo o que rola no Encontro de MCs.
Também existe o preconceito em relação a um outro grupo de pessoas que costuma "estar em todas", os famosos baladeiros de plantão. A crítica é sobre a ostentação excessiva dos chamados "reis do camarote", pessoas que buscam estar em evidência, gastando quantidades exorbitantes em apenas uma noite. "Geralmente, respondem a tudo com dinheiro e preferem estar nos lugares mais caros ao invés de estarem com pessoas legais", comenta o estudante Lucas Kelmer, de 23 anos.
Lucas é fã de música eletrônica e se queixa da associação do perfil dos "reis do camarote" com os grupos que frequentam as casas noturnas do gênero musical: "o cachê de um bom DJ é muito mais caro do que o de uma dupla sertaneja ou banda local. Por isso esse tipo de festa é mais cara". Ele acredita que o estereótipo acaba prejudicando a imagem da música eletrônica, que fica associada à pessoas prepotentes e arrogantes.
Veja aqui outras dicas para quem quer cair na folia.
Lugares para fazer a pré balada em Juiz de Fora.
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Também existe o preconceito em relação a um outro grupo de pessoas que costuma "estar em todas", os famosos baladeiros de plantão. A crítica é sobre a ostentação excessiva dos chamados "reis do camarote", pessoas que buscam estar em evidência, gastando quantidades exorbitantes em apenas uma noite. "Geralmente, respondem a tudo com dinheiro e preferem estar nos lugares mais caros ao invés de estarem com pessoas legais", comenta o estudante Lucas Kelmer, de 23 anos.
Lucas é fã de música eletrônica e se queixa da associação do perfil dos "reis do camarote" com os grupos que frequentam as casas noturnas do gênero musical: "o cachê de um bom DJ é muito mais caro do que o de uma dupla sertaneja ou banda local. Por isso esse tipo de festa é mais cara". Ele acredita que o estereótipo acaba prejudicando a imagem da música eletrônica, que fica associada à pessoas prepotentes e arrogantes.
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